quarta-feira, 20 de maio de 2009

EX-TÚMULO DO SAMBA

Toda quarta feira, das 12h às 15h, o mundo inteiro sabe onde me encontrar: no estúdio B da Rádio Eldorado. Há coisa de cinco anos é nesse período de tempo que a gente grava e edita o programa que vai ao ar sempre às 11h da manhã de sábado. Todo mundo sabe disso, menos uma produtora da rádio que, por puro descuido me provocou um momento de grande alegria.

A guria marcou para as 14h uma entrevista ao vivo, no estúdio, com o Osvaldinho da Cuíca, um dos bambas do samba paulistano. Diante de uma situação meio delicada, ninguém sabia bem o que fazer, a ciência abriu passagem para o samba. Parei a edição do Pesquisa e liberei o estúdio para a tropa do Osvaldinho. Saí para almoçar e, quando voltei, ainda peguei a palhinha da última música:




Tem gente que estressa com essas coisa, com mudanças de plano repentinas, com atrapalhadas no meio do caminho. Não é que eu seja cuca fresca, mas era o Osvaldinho da Cuíca, minha gente. Como eu podia deixar o cara esperando? O samba dele e dos companheiros é da maior qualidade, fora que o cara é uma lição de superação. Quase morreu, mas deu a volta num câncer nas cordas vocais e seguiu fazendo samba....

Agradeci de coração a oportunidade de me encaixar sem atrito na estrutura da rádio, contribuir para uma programação mais bonita e, ainda por cima, ouvir samba da melhor qualidade!

Salve Osvaldinha. Grande presente.

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