quinta-feira, 6 de setembro de 2007

As amoreiras

São Paulo tem dessas coisas, né? Pequenas e doces surpresas, mas só para quem adota a cidade como sua. Domingo, correndo na Sumaré, não deu para deixar de reparar nas amoreiras carregadas e nas pausas que os atletas de fim de semana faziam, entre surpresos e recompensados ao ver aqueles pontinhos roxos entre as folhas verdes. Amoras maduras ao alcnce da mão! Coisas de uma São Paulo que só se revela para quem a ocupa com respeito. É a tal história da grande senhora que hoje sorri e amanhã te devora.
Pois bem, aqui na Sociedade da Palavra também temos uma amoreira carregada há quase um mês. Eis aí a prova.



No céu ou...

no chão.





Todas as tarde eu saio pela porta de vidro, entro no jardim, com muito cuidado para só pisar na parte de terra e não machucar as plantinhas rasteiras e ali fico, sob a sombra da amoreira colhendo as frutinhas. Tem dias que só pego as maduras... em dias que desejo emoções mais eletrizantes,me aventuro pelas verdes. É sempre bom. No alto da amoreira, ou no chão, as amoras insistem em lembrar que o inverno está quase no fim e que uma primavera abundante estar para rebentar a qualquer momento e para todos nós!

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